segunda-feira, 26 de março de 2012

Avanços tecnológicos crescem cada dia mais, incluindo o jornalismo


Depois que a 2º Guerra foi finalizada, deu-se o início de uma comunicação mais ampla e colorida, que em todo lugar que o homem fosse, ele estaria informado, deste modo, se despedindo da TV preto e branco. A TV colorida começa a ser lançada em 1954, tendo a popularidade de grande parte das cidades. Quando é que pausávamos um momento e logo registrávamos para ser carregado em uma câmera, a digital? E ainda mais, publicarmos em redes sociais, dando uma liberdade da foto criada pela câmera, seja curtida, comentada e até mesmo compartilhada. Câmeras antigas nos proporcionavam aquele momento “ansiedade”, pois na hora que batíamos uma foto, não tinha jeito de apagá-la ou se preferíssemos, formatar todas as imagens. Essa nova ideia foi considerada uma criação incrível, podendo gerar informações através de Fotojornalismo.


A tecnologia foi aos poucos conseguindo seu espaço e hoje podemos confirmar que não conseguimos ficarmos calados diante de alguns assuntos que estão sendo comentados em vários meios de comunicação, como os jornais impressos, onlines e os publicados em redes sociais, que cresceu muito depois do surgimento do computador, que pode expressar o jornalismo de uma forma online.


O jornalismo teve uma estatística altíssima de uns tempos pra cá e hoje é o meio mais importante de informação, seja ele impresso ou online.


Paola Siqueira

domingo, 25 de março de 2012

Paradigmas da informação

O Jornalismo desde sempre vem se superando através de suas inovações, seja elas no modo de fazer ou no modo de agir. A informação foi se atualizando conforme a necessidade que o homem encontrou em querer saber o que está acontecendo ao seu redor e no mundo, por isso os artifícios que eram usados para obter notícias têm sido atualizados.

A informação, que antes demorava algum tempo pra ser anunciada, pode ser vista em tempo real no mundo inteiro hoje em dia, graças a uma "coisinha" chamada internet, mas ela não foi a única que se modernizou. As pessoas também tiveram essa renovação assim como todos os meios de comunicação, pois, conforme a informação fica mais veloz, tudo que a envolve também tem que seguir esse ritmo.

Portanto, o jornalismo vai se tornando cada vez mais moderno e mais acessível para todos aqueles que buscam, através dele, uma fonte para saber e conhecer o dia a dia da sociedade.


Marina Cordeiro             

sexta-feira, 23 de março de 2012

Arroz com feijão

Foto de Herb Ritts 
Patriarcas. Criacionismo. Crucifixo, suásticas, burcas, chibatas, forcas e guilhotinas. Impostos, terras, dinheiro, guerras, sangue, fome. Sylvester Stallone, Chuck Norris, Adolf Hitler, macarrão ao molho de tomate, Napoleão não faz parte da “Buenaparte”. Ai seu eu te pego, ai ai se eu te pego. Prédios, tijolos de areia. Cobras que voam, mas sem asas consolidadas. Grande altura, destino certo. Corrida em busca de algo que não se tem, que não se pode ver, a linha de chegada é a porta do velório. Pagar para estar preso. Impor através da força. Se a paz fosse comida, não seria um prato para dois. Desculpas esfarrapadas. Tecnologia de guerra, que deslumbra o homem. O homem, princípio da idéia. Epicentro. “Azinho, azão”, mas pouco importa. Sofrimento, equívoco, Jesus, Kony, Judeus, Animais. Avalanche, desequilíbrio mental em forma de bola de neve em uma descida infinita. Crianças nascendo, pessoas morrendo. Será que são mesmo pessoas? Intelectualidade, reflexão, tudo a preço de banana. Século XXI você me enganou, eu assisti Star Wars e Jetsons também, estou pagando o preço, e quero tudo agora. Cansei de viver a vida do Fred Friston, e de ser tratado como Homer Simpson. Na minha infância todos os seriados de sucesso eram Americanos, e ainda são, mas eu nunca morei em outro país que não fosse o Brasil. Instituições ruins, profissionais mal pagos, pessoas lamentando pela vida, mas sem vontade de fazer outra coisa além de assistir tudo pela televisão, sentados em um sofá. Crise de asma, céu cinza, chão cinza, sol em cima, espelho embaixo. A chuva não rega mais às flores, as afoga, e a nós também. Não está chovendo mais do que antes, só existe mais concretos do que antes, mas isso vende. Desgraça vende. País tropical, herdeiro de nada. “Praia, carnaval, futebol e samba” – Pedro Alvares  Cabral, 1500 d.c. “Praia, carnaval, futebol e samba” – Mc. Catra, 2012 d.c. O tempo não faz com que as coisas mudem, apenas representa as chances que perdemos, caso não ocorra evolução. Bíblia versus Auto-Ajuda. Trocam as bíblias por Paulo Coelho. O motor continua queimando combustível, mas a fumaça que sobe na periferia não é a mesma que sobe no centro. Foda-se, se fosse bom o que esta industria cultural produz, as chaminés exalariam perfumes. Liderança é sem dúvidas, a representação da libertinagem. Quem pode manda, e quem tem juízo obedece? Não conheci nada muito a fundo, sobre a época em que meus avós eram jovens, mas de tanto ouvi-los dizer o quanto era bom, passei a pensar que, talvez apenas os problemas foram levados a diante, e todo progresso foi deixado para traz. Não vivemos o retrocesso. Estamos caminhando rumo a um penhasco. Looping de montanha russa, e o caralho a quatro, muitas formas para explicar o quanto somos capazes de nos adaptar as mudanças. Mudanças ruins. Patriarcas. Criacionismo. Dólares. Europa em chamas. Chineses falindo as economias com produtos mal feitos, por pessoas mal pagas. Elas são mesmo pagas? Cristãos lavam suas mãos quanto ao holocausto de judeus. Hoje morrem em países da África. Bandeiras não podem mais servir como escudo. Não adianta mais procurar justificativas para atrocidades em livros sagrados. 

Quando durmo, tenho medo de acordar no outro dia. 


Lucas Jacinto

quinta-feira, 22 de março de 2012

"Sabotagem" ao resgate


Para quem se identifica com aquele Rock Clássico dos anos 80 e 90, vale à pena conferir o trabalho da banda Sabotagem (http://www.myspace.com/sabotagemrock). O grupo formado por André Felix (baterista), Felipe Roque (vocalista), Matheus Deffende (vocalista), Rafael Caroba (baixista), Rodolfo Lopes (guitarrista) e Yuri Moreto (guitarrista) teve início em 2008 sem grandes ambições ou objetividade. “Nós nunca tivemos a pretensão de começar tudo aquilo com "Hey, vamos ser grandes astros do Rock" e acredito que grande parte da graça foi deixada de lado a partir do momento em que fixamos este objetivo em nossas cabeças.”, escreveu Rodolfo em seu blog (http://istoesabotagem.blogspot.com.br/).

Todavia, o que antes não passava de uma brincadeira de garagem se transformou em um verdadeiro propósito: resgatar a música que antes fazia sucesso e está, de certo modo, “perdida” na atualidade. Sim, nossa meta é trazer um pouco do Rock que existia nos anos 80 e 90 porque o mercado musical está muito pobre hoje.”, disse Yuri em entrevista à Lanterna Informativa.

Imagem de divulgação
No entanto, mesmo com apenas três anos de existência, a banda já passou por diversas modificações. O vocalista que participou da gravação realizada em 2011 do primeiro CD da Sabotagem, Bruno Mengatto, deixou o grupo recentemente para seguir outra carreira, abrindo vaga para a entrada de Matheus.

Também no ano passado, a banda concedeu entrevista à Oficina de Arte em São Paulo (http://www.videolog.tv/Palazini/videos/728457), contando a sua história e todas as "pérolas" que marcaram o projeto deles. A propósito, é na capital paulista onde o grupo piracicabano faz a maioria de seus shows, pois é lá que há mais oportunidades para quem está começando a trajetória dentro da música.

Interessados em alguma informação extra ou adquirir shows da banda Sabotagem?
Telefones para contato: (19) 8293-9509 / (19) 3426-2934 / (19) 9370-5324 / (19) 3426-2787


Rodrigo Alonso                                   

Não há como viver sem ela

Inúmeros fatores contribuíram para que a imprensa se expandisse no século XIX. A mudança de uma sociedade feudal, onde só os nobres e o clero tinham o conhecimento da leitura, para uma sociedade capitalista, com a ampliação da vida urbana, fez com que surgisse o proletariado, os operários, as cidades emergentes e grandes centros urbanos, fazendo com que aumentasse o número de alfabetizados, o público leitor.


O desenvolvimento do comércio também foi um fator econômico de grande importância para a imprensa, os jornais se tornaram um novo produto, um negócio, tornando-se cada vez mais independentes dos financiamentos políticos, conquistou direitos como a liberdade e a democracia, perdendo as vertentes ideológicas que possuía, e mantinham-se com o financiamento da publicidade.


Os avanços na tecnologia, como o desenvolvimento das rotativas, invenção do telégrafo e da máquina fotográfica, fizeram com que a notícia se tornasse mais rápida, real e universal. Fazendo abordagens de acordo com o público que o veículo de comunicação queria atingir, conquistando leitores na escala mundial. 


Hoje, vemos que é impossível imaginar um mundo sem a mídia.


Karen Costa

quarta-feira, 21 de março de 2012

Big-Bang social, político e cultural : documentário conta a história do punk no Brasil


O documentário "Botinada: A origem do punk no Brasil", narra o início do movimento punk no país, até os dias de hoje. Através de mais de 70 entrevistas, com diversos integrantes e ex-integrantes de bandas, e também através de relatos de personalidades da música como Kid Vinyl entre outros, exibem de maneira clara e direta, como ocorreu a explosão do movimento punk em 1976 nas capitais, como Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, e mais especificamente em São Paulo. 


Imagem de divulgação
Dirigido por Gastão Moreira e lançado em 2006, o documentário conta com registros audiovisuais raríssimos da época, de shows, encontros, e relatos de pessoas que faziam parte do movimento da década de 70-80 . É possível encontrar neste longa, registros como o do festival "Começo do fim do mundo" que ocorreu no SESC Pompeia, em São Paulo, organizado por  Antônio Bivar em 1982, que em dois dias de evento, reuniu as principais bandas da capital e do ABC Paulista, marcando para sempre esta década.


O importante do documentário é que, ele não se prende apenas na estética, rebeldia ou na experiência simplesmente musical da época, mas relata a forma como o punk foi capaz de direcionar grande quantidade de jovens, muitas vezes sem perspectivas nas periferias, para um mundo de reflexão sobre o estado  de calamidade que a sociedade brasileira se encontrava na época. O punk foi uma forma de resposta a tudo o que para aqueles garotos, era ofensivo. Repressão, autoritarismo, moda fútil, dificuldade de acesso a informação, tudo isso foi refletido inversamente nas roupas, nas letras das músicas e no pensamento de todos os jovens da época. O longa metragem mostra também, como era feita a troca de informações entre os grupos, através de fanzines, onde eram divulgados eventos, bandas novas, poemas e onde se difundia também conceitos políticos, o que colaborou muito para a construção e agregamento de diversas posturas e ideologias. 


Enfim, "Botinada" consegue relatar com maestria uma versão da história do punk no Brasil, que muitas pessoas talvez não conheçam. É importante que este registro faça parte da coleção de qualquer amante da música, e adeptos da cultura subversiva, vale realmente a pena.


Confiram no vídeo um pouco da "Poesia Punk". 




Lucas Jacinto

terça-feira, 20 de março de 2012

Outros olhos

Além de nos deixar sempre informados e atualizados, o jornalismo moderno, consolidado no século XIX, também se rejuvenesce, aprimorando infinitamente as técnicas na área da comunicação. Esse aperfeiçoamento trouxe facilidade e velocidade nesse ramo, tornando realmente difícil “fugir” das notícias hoje em dia.

Logo que se firmou, resultou a ampliação das linhas telegráficas, que juntaram os países da Europa aos demais continentes. Assim, facilitou a transmissão entre esses lugares e, com isso, foi assinado o primeiro acordo entre agências de notícia pela divisão do mundo em regime de “exploração exclusiva”, evitando um eventual conflito de interesse entre elas.

Porém, o jornalismo não se limitava apenas em estimular a comunicação entre as nações; era preciso informar a maioria da população. Contudo, a maior parte era analfabeta e, por isso, não havia um grande número de leitores para os jornais. Para mudar essa estatística, as escolas permitiram que cada vez mais pessoas aprendessem a ler.

Portanto, podemos enxergar o jornalismo de uma forma mais ampla e envolvente, já que possui, efetivamente, dois papéis extremamente importantes: a sua função de informar utilizando diversas maneiras e a promoção de avanços sócio-culturais.



Rodrigo Alonso

Flores de ilha

Interessante a produção deste excelente documentário, o "Ilha das Flores, onde o tema principal foi a Sociedade de Consumo. No município de Porto Alegre, em um bairro chamado Belém Novo, dá-se o início do vídeo. Dirigido por Jorge Furtado, o curta-metragem é relacionado com os Telencéfalos altamente desenvolvidos e o polegar opositor, que nós, seres humanos possuímos. Os telencéfalos desenvolvidos traz criatividade, ideias, conceitos e melhoramentos no nosso planeta, como por exemplo: A cultivação dos tomates. O primeiro passo para que o tomate venha até o público, é a plantação em hortas ou em qualquer outro lugar que possa ser recolhido o fruto. Sr Suziki é responsável por uma parte pequena da produção. O tomate é entregue aos supermercados para que o lucro de Suzuki venha em mãos. Dona Nete possui o telencéfalo altamente desenvolvidos e é freguesa do supermercado do bairro. Gasta seu dinheiro com tomates. Acerta suas contas com o lucro que ganhou, vendendo perfumes. O meio de circulação começa a ser realizado. 
Imagem de divulgação

Há vários comentários sobre o curta, onde todos são de meros elogios: "A diferença entre Furtado e ou outros novos cineastas está exatamente aí: o diretor conhece seu público como a palma da mão, e sabe o que pode e o que não vai agradar aos jovens. (...) Mas a verdadeira marca pessoal do autor está na emoção: ninguém dentre os espectadores pode sair de um filme de Jorge Furtado sem pensar. A proeza dele é conseguir falar do tema que quiser (miséria, futebol, prisão) para um público pouco seletivo e mesmo assim, fazê-lo refletir. Ponto para Furtado." (Janet Maslin, New York Times, 1991). Assista este vídeo e entenda realmente essa produção.





Gênero: Documentário, Experimental
Diretor: Jorge Furtado
Elenco: Ciça Reckziegel
Duração: 13 min
Ano: 1989
Bitola: 35mm
País: Brasil
Local de Produção: RS
Cor: Colorido




Paola Siqueira

Cella, Xerife Nelson Cella

Sr. Nelson Cella: Quase um xerife de verdade. Com todas as suas responsabilidades e mazelas, não fica difícil encontrá-lo em alguns personagens de cinema da década de 30, por mais que, em 1950, quando Nelson completara apenas 8 anos, tivesse sido a primeira, de outras centenas de vezes em que ele pisaria dentro de um cinema.


Foto: Nina Pesce 
O senhorzinho de 70 anos, é de longe, se não o maior, mas um dos mais dedicados colecionadores de filmes e artigos relacionados ao cinema, de Piracicaba. Possuidor de um acervo de encher os olhos, que engloba filmes dos anos 20 até o começo da década de 90, ele tinha muito a me contar sobre a linha do tempo do cinema, sobre o cinema em Piracicaba, e principalmente sobre cinema western, estilo que para ele, marcou sua infância, e talvez sua vida.


Se imagine com 8 anos, na década de 50, quando os grandes ícones significativos para a sociedade passaram a ser criados na mídia de massa, a principio nas rádios, e logo após no cinema, e na televisão colorida, no mundo inteiro. Assim, formaram de vez a imagem do mocinho, e do vilão, com todos os seus aspectos particulares, em cores, voz,e no caso do cinema western, montados a cavalos, com pistolas e revolveres nas mãos, desprovidos do receio, transbordando adrenalina e ação para além do telão. Olhando por esse ângulo é possível compreender o que qualquer pessoa sentia quando via tudo aquilo.


 “Em Piracicaba, os filmes chegavam com certo atraso, mas pra mim, tudo se assemelhava”, Piracicaba realmente era o interior do Brasil naquela época, a cana de açúcar super em alta. “Meu pai andava a cavalo pela cidade, tinha uma charrete, eu trabalhava no campo”, sair do cinema e brincar de bandido e mocinho com arminhas de brinquedo seria inevitável, depois de uma sessão, “trabalhei desde pequeno para ajudar minha família, mas quase nunca tinha dinheiro para entrar no cinema, vendia balas, pirulito, gibi, o que fosse possível vender em frente ao Broadway, ou em frente do Cine São José, os dois únicos cinemas de Piracicaba na época, tudo para poder assistir a uma matine”.


Foto: Nina Pesce 
Os filmes no cinema da cidade, na época eram exibidos desta forma:Eram 3 filmes. Um de 1 hora, os chamados filmes B, um seriado de 30 minutos, e o filme principal de 1 hora e 30 minutos. “Filme B: Filmes de baixo orçamento, mas que ainda sim, eram ótimos, não ficavam muito atrás” disse enfatizando bastante este detalhe.


O tempo foi passando, e ele conquistou a profissão de Farmacêutico, e o dinheiro melhorou, pode passar a acompanhar mais os cinemas, e pode começar a comprar as revistas Cinemin, onde encontrou tudo o que lhe faltava, para compreender mais sobre os tais filmes do velho oeste, que tanto lhe empolgavam.
“Só depois de crescido pude saber das curiosidades e dos detalhes mais a fundo, de todos os filmes que já havia assistido quando criança, através dos magazines, e encontros com outros admiradores do cinema western”. Nestas revistas, era possível encontrar informações até mesmo sobre os bandidos do século XIX, que foram eternizados pelo cinema, como Billy The Kid, Jesse James, Jane Calamidade, e estes magazines divulgavam informações importantíssimas, até muito curiosas: “O pistoleiro mais famoso, Billy The Kid,que tinha como verdadeiro nome Willian
Bonney, foi condenado a morrer na forca, mas em 28 de abril de 1881 fugiu da prisão, 2 meses depois da fuga, novamente foi capturado, e foi morto em 14 de junho 1881, no Novo México, pelas mãos do Xerife Pat Garret”. Billy tinha 21 anos quando morreu, e matou 21 homens, sem contar com índios e mexicanos, um alto índice para a época.


Foto: Nina Pesce 
Foram eternizados pelo cinema também, personalidades como Audie Murphy,“Ele foi um soldado, que foi condecorado na guerra, ganhou varias medalhas, foi muito importante para os Estados Unidos, depois que voltou, fez um filme sobre a própria vida dele, antes da guerra, ele já era ator. Ele morreu em um desastre de avião, com pouco mais de 50 anos, novo, para quem até sobreviveu a uma guerra”. Personagens como estes, eram sensação na época, lendas vivas, o que colaborava desde o princípio com o marketing da soberania do exercito americano, visto até hoje nos filmes de Hollywood, mas segundo o Sr.Nelson, este tipo de influência não atingia os costumes do povo Brasileiro, porque afinal, estes filmes eram assistidos por puro lazer, diversão e entretenimento. Existe sim, uma grande diferença na forma em que, o cinema americano prioriza seu país nos filmes mundo a fora, da década de 50, para os dias de hoje. “Não, de forma alguma houve influência, porque no Brasil, existiam filmes que falavam da nossa cultura, como as historias dos cangaceiros e as chanchadas, que ai sim, retratavam o que nos importava, as pessoas quando assistiam os filmes americanos, era por puro lazer”,e ainda ressalta: “Sem contar que a qualidade dos filmes brasileiros era muito boa, em vários aspectos”.
Pedi para que ele me dissesse um ou dois artistas ou personagens preferidos da época, e porque não,especiais para ele até hoje, e ele logo me ditou: Charles Starret, interpretando Durango Kid em “O famoso Durango kid- Cavaleiro de druango” de 1940, e Johnny Mack Brown, interpretando Kid Carson, em um seriado de 15 capítulos, chamado “Sacrifico Glorioso” de 1933.


Todo este universo era composto por muita coisa, muita gente, muita arte, de bandidos reais, a policias e heróis de guerra, também reais, a músicos e compositores famosos da época, como Gene Autry, Smiley Burnette e Elvis Presley.
” Um comediante que se chamava Smiley Burnette, tocava todos os instrumentos, e era bom cantor, precisava ver rapaz”. Gene Autry também era excelente músico, começou sua fama nas rádios, e depois fez seu primeiro filme, chamado “O Cowboy Cantor” na década de 30, o que lhe rendeu muito reconhecimento na época, Elvis Presley que já estava na melhor maré que qualquer músico da época gostaria de estar, apenas aproveitou um pouco para alcançar mais destaque, além dos topos da parada das rádios, também as bilheterias dos cinemas, alguns dos filmes em que ele protagonizou, foram: Ama-me com ternura, Charro, e Estrela de fogo,neste filme,em especial, ele interpreta um índio.


Foto: Nina Pesce 
Sobre tudo, com o grande Xerife de Piracicaba, Nelson Cella, acredito que todos possam aprender que uma das artes que irá perpetuar por muitos séculos neste mundo, é o cinema, influenciando e emocionando multidões, marcando a historia das pessoas, muitas vezes, pela vida toda, com registros que apenas o tempo pode fazer com que sejam velhos ou não, mas que apenas nós podemos fazer com que sejam contemporâneos ou não, de acordo com nossas atitudes, e mudanças na sociedade, década após década.




Lucas Jacinto

segunda-feira, 19 de março de 2012

LANTERNA INFORMATIVA

Grupo 8 - Marina, Karen, Rodrigo, Lucas e Paola


Aqui estamos nós, percorrendo o caminho que escolhemos. Sabendo de todas as dores, e das noites de insônia, que resultam em boas enxaquecas e vontade alguma de trabalhar no dia seguinte, optamos por cursar Jornalismo, não por estes  fatores citados a cima, é claro.

Escolhemos jornalismo, porque queremos fazer parte da nossa sociedade, de forma construtiva.  Perceber, agir, e informar. A informação é capaz de mudar tudo, uma nação pode crescer em 1 ano, o que não cresceria em 10, apenas por uma informação. Uma virgula faz toda a diferença, e nada como usar uma LANTERNA para enxergar por entre todas as frestas das portas do oculto, e de tudo o que muitas vezes é omitido para nós.

Somos os colabores do Blog LANTERNA INFORMATIVA. Somos a BOLA 8, do jogo de sinuca particular do Professor Botão, que por sinal, possui 10 Bolas. Certo, 10 grupos.

Sarcasmo a parte, este blog tem como intuito fazer parte da nossa grade curricular do 1º Semestre, na matéria Introdução ao Jornalismo, do curso de Jornalismo 2012-2015 da Universidade Metodista de Piracicaba. Porém, já de antemão podemos garantir que iremos muito além dos posts obrigatórios que devemos exibir como conteúdo. Graças a diversidade de cultura dentro do nosso grupo, que é formado por Lucas Jacinto, Karen Costa, Rodrigo Alonso, Paola Siqueira e Marina Cordeiro, poderemos trazer para dentro do blog, um pouco da realidade de cada um de nós. Moda, Esportes, Música, Resenhas de discos do cenário independente, cobertura de eventos, textos reflexivos sobre nossa sociedade, recortes, e sobre tudo, informações das mais diversas.

Muitas coisas podem ser apenas inusitadas para muitas pessoas, mas para nós, é bem mais que isso. A cada chance de agregar coisas boas para nós mesmos, iremos agregar através de palavras em nosso blog, para compartilhar com todos.

Espero que gostem. Os colaboradores do Lanterna Informativa agradecem. 


Lucas Jacinto