terça-feira, 24 de abril de 2012

Todo mundo em Pânico

Neste domingo (22), o radialista e apresentador do Pânico na Band, Emílio Surita, promoveu uma das cenas mais polêmicas dos últimos tempos. Ele intimou uma das integrantes do programa, Bárbara Rossi (Babi), a ter sua cabeça raspada ao vivo, e a Panicat não decepcionou o seu patrão. Tal ato foi considerado totalmente grotesco e uma apelação por audiência, e está sendo reprovado por diversos motivos. Mas por que esse fato está sendo tão discutido?

Declaração de Tatiane Silva, que foi bastante compartilhada no Facebook
A protagonista do assunto se mostra completamente tranquila e orgulhosa pelo feito: "Não fiz por audiência! Quis fazer! Você acha que não tenho pena dessas mulheres? Isso é até bom para mostrar que um cabelo não é tudo! Veja as mulheres que raspam a cabeça devido a doenças. Veja isso como uma homenagem a elas, e que mulher é linda mesmo sem cabelo.", disse Babi no seu Twitter, rebatendo as críticas. Porém, muitas pessoas não viram isso como uma homenagem, inclusive mulheres que sofrem de câncer. Tatiane Silva é uma das vítimas dessa doença e protestou no Facebook com um comentário muito chocante, exibindo o quanto se sentiu ofendida.

A revolta também consiste no grande valor dado ao cabelo feminino, que para elas é essencial no intuito de ter uma boa aparência, e os homens não discordam disso. Igualmente, é preciso ter em mente que o comprimento padrão do das mulheres comparado ao masculino é um fator importante para não raspá-lo. Com isso, a atitude de, em seguida, Emílio mandar Marcos Chiesa (Bola) sentar na cadeira e sofrer o mesmo que a Panicat não gerou espanto. 

Por último, há a indignação dos fãs, que sentiram certa pena da modelo, que, por sua vez, recebe muito dinheiro pelo seu papel e teve sua cabeça raspada porque aceitou fazer isso. O argumento dos amantes da artista pesa sobre a importância do cabelo de uma pessoa que trabalha, unicamente, apresentando o seu corpo e que, então, ela pode ser prejudicada. Porém, possivelmente, sua imagem será um ícone e, do mesmo modo, solicitada com mais frequência.


Enfim, a discussão procede opiniões distintas e engloba diferentes elementos, uns pertinentes e outros não, que questionam a ética e a intenção do programa Pânico na Band. Entretanto, percebe-se que muitos cidadãos não expõem o porquê do julgamento, deixando variáveis no problema.


Rodrigo Alonso

domingo, 8 de abril de 2012

Estágio atual

Vivemos em um período de constantes mudanças, principalmente sociais e culturais. Essas mutações devem-se aos avanços tecnológicos, que nos transformou em uma sociedade pós-industrial e gerou novidades no sistema produtivo. Estou falando de um setor quaternário, constituído de tudo que engloba a informação e o conhecimento, ou seja, os elementos que fazem parte do trabalho de um jornalista. Então essa profissão alcançou uma nova época: a era contemporânea.

Tal alteração representa a liberdade de expressão, que em certo tempo foi controlada pela tirania do Estado Autoritário. Foi ao término da fase mais forte desse período, o AI-5, que a censura sobre a imprensa enfraqueceu, e, desde então, o jornalismo tem adquirido cada vez mais força e autonomia.

Entretanto, esse ofício não cresceu somente nesses pontos; conforme a tecnologia vai se inovando, o jornalismo se amplia. Com isso, as maneiras de transmitir notícia foram multiplicadas, e tornou-se muito fácil de obter informação por causa do aumento de sua difusão e da velocidade em que é espalhada.


Rodrigo Alonso

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Futuros jornalistas visitam estúdios da UNIMEP

No dia 26 de março, em uma segunda-feira, visitamos os laboratórios de comunicação da UNIMEP e podemos saber, através dos funcionários da universidade, sobre as suas funcionalidades e componentes.

Teleprompter/ Foto de Rodrigo Alonso
Primeiramente, fomos ao estúdio de telejornal, que é aquele familiar a todos: duas cadeiras com uma mesa à frente e um fundo ilustrativo. Entretanto, existem elementos que não vemos quando estamos assistindo a um noticiário jornalístico como, por exemplo, o Teleprompter. Esse é um aparelho que mostra os textos lidos pelos âncoras e é localizado junto com a câmera; tem o objetivo de evitar erros de fala e deixar invisível a cola dos jornalistas para os telespectadores. 

Foto de Lucas Jacinto
Logo depois, entramos em uma sala de rádio, onde não há novidades, apenas aquilo que a maioria das pessoas imagina: microfone, fone de ouvido, roteiros e computadores para edição. Porém, mesmo assim, foi muito interessante compreender a maneira que é organizada.

Também pudemos ter uma noção do trabalho de um fotógrafo, que é bastante importante para a profissão que desejamos seguir, pois o que seria de uma matéria sem uma boa fotografia? Tivemos a oportunidade de conhecer tanto o estúdio, como a sala de revelação.

Por fim, nos dirigimos a uma hemeroteca, que representa uma biblioteca para a área de comunicação. É lá que encontramos jornais, revistas, livros relacionados a esse ramo e outros materiais que podem nos auxiliar no curso. 
 
Foto de Paola Siqueira




Rodrigo Alonso